domingo, 3 de agosto de 2008



Estas são imagens de apostilas que você poderá adquirir acessando o site www.artesdaparaiba.com.br na pág de artesãos e clicando em Tereza Silvestre.


Esta é uma imagem da Revista Contemporânea que valoriza a cultura e o Artesnato Barsileiro, para mais informações acesse o site www.jornalnovastecnicas.com.br

Este é o Stand do Artes da Paraíba na Megaartesanal em SP, para conferir mais imagens acesse o portal www.artesdaparaiba.com.br na pág de eventos.

Esta é a Logomarca da Agência Brasileira de apoio a Cultura que tem por finalidade coloborar com o fortalecimento da cultura brasileira e em especial do artesnato.

Esta é a Logomarca do Memorial do Artesão Brasileiro que será Inaugurado em Setembro de 2008 na Praça Benedito Calixto São Paulo, para mais informações acesse o site www.artesdaparaiba.com.br e confira nas notícias postadas.
Artesãos Paraibanos Expõe na Megaartesanal em SP



Artesãos paraibanos vinculados ao Portal www.artesdaparaiba participaram da 8ª edição da Megaartesanal no período de 01 a 06 de julho no centro de Exposições do Imigrante em São Paulo, mesmo sem apoio algum das AUTORIDADES PÚBLICAS PARAIBANAS do nosso Estado, conseguimos representar muito bem a Paraíba, já que o Stand Artes da Paraíba foi muito visitado não só pelas pessoas em geral como pela Imprensa Paulistana que se fazia presente no Evento e todos puderam conferir que na Paraíba há muita criatividade e beleza e não apenas fome, miséria e seca.
Infelizmente não tivemos nenhum tipo de colaboração para participar deste Evento em SP, pois a Arte Paraibana ainda não alcançou um nível satisfatório de valorização por parte das Autoridades Públicas como da sociedade em geral, mais apesar de todas as dificuldades enfrentadas principalmente com o transporte das mercadorias, fizemos o nosso trabalho com grande êxito.
Como Administradora do Portal Artes da Paraíba sou muito agradecida as Autoridades Públicas Paraibanas as quais procurei e obtive não como resposta pela falta de apoio no sentido de colaborar com a Apresentação do Artesanato Paraibano na maior Cidade da América Latina em termos Econômicos que é São Paulo.
Entretanto agradeço a Deus e aos empresários e organizadores paulistanos da Megaartesanal Wander e Rita Mazzotti pela oportunidade nos dada para participar desta magnífica feira de artesanato que nos rendeu outras oportunidades, assim como Cassius Gama Fundador da ABAC (Agência Brasileira de Arte, Artesanato e Cultura), Diretor geral da Revista Contemporânea, do Catalogarte importante veículo de divulgação para os artesãos brasileiros e do Portal www.jornalnovastecnicas.com.br pelo grande apoio que nos prestou e nos presta.
Este é um ano de eleição e nós que fazemos parte do artesanato e da cultura em geral devemos cobrar mais dos candidatos a Prefeito e Vereadores das nossas cidades, atitudes mais expressivas em relação a nossa cultura que tanto encanta e alegra a qualquer classe social.
Senhores candidatos precisamos de políticas públicas reais que nos contemple satisfatoriamente para que possamos desenvolver nosso trabalho com mais satisfação e alegria. Portanto mostrem propostas concretas em relação ao artesanato e ao ganhar o pleito cumpra o que prometera em campanha eleitoral e façam sua parte para que o Projeto de Lei do Deputado Eduardo Valverde/RO seja aprovado e posto em vigor para que os artesãos brasileiros tenham seu reconhecimento devido como profissionais.
E para finalizar espero que os próximos eventos em que o ARTES DA PARAÍBA esteja presente possa ter apoio das Autoridades Públicas, já que fica muito feio comentar que os conterrâneos políticos não me apóiam em absolutamente nada para que eu Possa levar e Representar a Paraíba em grande estilo em qualquer localidade deste imenso Brasil.


Christiane Guedes-Artes da Paraíba



A identidade cultural no artesanato
Desenvolver produtos artesanais de referência cultural significa valer-se de elementos que reportem o produto ao seu lugar de origem, seja pelo uso de elementos simbólicos que façam menção às origens de seus produtores ou de seus antepassados, seja pelos materiais utilizados
Valorizar a cultura do espaço territorial e o conjunto de símbolos que caracterizam o artesanato é condição essencial para implementar ações de melhorias.

O artesanato obedece às leis da oferta e da procura e, por isso, as intervenções de especialistas em análise de mercado são necessárias para prever e corresponder às expectativas dos clientes. Contudo, a identidade cultural do artesanato deve ser preservada, valorizando as tradições regionais, a habilidade dos artesãos e as relações existentes nos grupos.

O artesanato resulta de saberes acumulados por gerações em diversas comunidades organizadas em territórios por todo o país. Os artesãos são herdeiros de técnicas transmitidas por gerações e profundos conhecedores dos recursos naturais existentes em suas regiões. Seus conhecimentos são transformados em objetos inspirados em seus valores e visão de mundo e, desse modo, criam e reinventam uma das formas mais singulares de representação da identidade cultural.

O artesanato brasileiro é conhecido em todo o mundo por sua criatividade. Esse rico conjunto de produtos, desenhos e tons surgiu da herança dos povos que por aqui passaram. O índio nativo já fabricava instrumentos em barro e corda; os negros trouxeram trabalhos em cerâmica cozida; os colonizadores europeus acrescentaram os bordados e rendas.

Desenvolver produtos artesanais de referência cultural significa valer-se de elementos que reportem o produto ao seu lugar de origem, seja pelo uso de elementos simbólicos que façam menção às origens de seus produtores ou de seus antepassados, seja pelos materiais utilizados. Portanto, a identidade cultural é caracterizada por costumes, ritos, mitos e por cores que remetem à paisagem local, pelas imagens prediletas, pela fauna e flora, pelos tipos humanos retratados e seus costumes mais singulares, que contribuem para distinguir um determinado grupo social dos demais .

O outro aspecto que caracteriza uma determinada cultura relaciona-se ao uso de matérias-primas disponíveis na região e de técnicas de produção que foram passadas de geração em geração. Esses são os atributos mais valorizados por um mercado globalizado. Podem ser citados, como exemplos, entre tantos outros: as bonecas de cerâmica do Vale de Jequitinhonha, o trançado Estrela de Olímpia em São Paulo.

É importante que todas as pessoas que de alguma forma estejam ligadas ao artesanato como técnicos, especialistas e pesquisadores, assim como o próprio artesão, conheçam profundamente os referenciais que distinguem uma região, bem como, a importância que o público confere à representação desses aspectos nos produtos artesanais. O distanciamento das referências autênticas pode levar a um processo de descaracterização dos produtos, de tal forma que, com o passar dos anos os novos objetos não apresentem mais os seus valiosos atributos.

Como deve ser feita a intervenção na renovação da oferta de produtos é um tema em que se percebem opiniões divergentes entre os profissionais que trabalham com artesanato.

Para muitos, o surgimento de novos produtos deve ser resultante de um processo espontâneo de criação dos artistas populares. Estes, diante das mudanças no ambiente em que vivem, sentem a necessidade de demonstrar suas impressões pessoais mediante renovações na modelagem da matéria, momento em que demonstram sua visão que é singular e compatível com o repertório estético e cultural de seu contexto social. O argumento em defesa da não intervenção do design nesses processos de criação artesanal é o temor da possibilidade de descaracterização dos produtos originais e que pode provocar o desaparecimento de certas categorias, tipologias, padrões e outros elementos de reconhecimento e identificação cultural de uma determinada região ou grupo social.

Os que defendem a intervenção dos profissionais do design no processo de criação acreditam que esse é um modo de agilizar e dinamizar as relações comerciais entre os artesãos e o mercado, gerando incremento de trabalho e de renda para os artistas e para a região.

Como se pode constatar, a questão que se coloca não é mais se devem ou não ser feitas intervenções, mas como intervir sem descaracterizar, valorizando e reforçando as tradições regionais.

Uma ação séria e conseqüente deve em primeiro lugar procurar conhecer profundamente as tradições da região, a origem do artesanato local e as diferentes categorias existentes. São essas particularidades que irão orientar o nível e profundidade das intervenções, de modo a diminuir a possibilidade de descaracterizar os produtos criados.

Autor : Da Redação
Fonte : Termo de Referência Artesanato

Exportando Artesanato


O bom produto não só encontra comprador no mercado interno como também no mercado externo, pois é notória a influência que a qualidade e o preço exercem sobre o produto.
Cada vez mais o artesanato paulista vem ocupando seu espaço em nossa economia e chamando a atenção de compradores estrangeiros.
A cultura que o artesanato transmite através dos seus traços típicos regionais aliado à defesa do meio ambiente, faz com que o artesão descubra sua realidade, e através das suas mãos a transforma em arte, atraindo cada vez mais o mercado consumidor, que nem sempre tem acesso a esta história. Portanto é preciso que a divulgue da melhor forma.
Porém, para exportar, é muito importante que o artesão e/ou sua associação/cooperativa estejam bem preparados e informados para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo e exigente.
Antes de mais nada, o artesão precisa conhecer o passo a passo de uma exportação. O artesão se pergunta: Gostaria de exportar, mas como?





A logística da exportação compreende
• Estudo da cultura do país onde se pretende exportar. Relacionar o tipo de produto confeccionado com os hábitos e costumes do país;
• Conhecer seu comprador;
• Conhecer as legislações internas de cada país (Câmaras de Comércio orientam quanto aos impedimentos);
• Produção artesanal (o comprador dificilmente emitirá um pedido de 50 ou 100 peças );
• Manter a qualidade: a produção vem acompanhada de alta qualidade. O mercado externo é muito exigente;
• Desenvolver o conceito do produto: o mercado externo trabalha muito o conceito de produto. Quando o artesão for vender seu produto, deverá vender também seu conceito. Por exemplo: se você faz jogo americano, "crie" um ambiente para poder vendê-lo;
• Negociação quanto à forma de envio das peças. Lembre-se que se você optar pelo preço FOB (Free On Board) o cliente irá arcar com todos os custos a partir do momento que a mercadoria ingressar no compartimento do navio para armazenamento, isto é feito através do transporte marítimo. Já o vendedor irá se responsabilizar pelo transporte, seguro, armazenamento até o momento em que a mercadoria estiver no terminal de carga do porto;
• O peso bem como o tamanho da peça é fator importante durante os trâmites. O custo para enviar irá depender tanto do peso da peça como do tamanho da embalagem a ser enviada;
• Uma das maneiras para envio da mercadoria é através do sistema Exporta Fácil dos Correios (clique aqui e leia a dica sobre esse serviço). Esse sistema compreende o envio de um peso limite bem como as medidas da embalagem (consultar o site www.correios.com.br);
• Pelo sistema Exporta Fácil dos Correios, o artesão irá precisar da Nota Fiscal. Essa Nota Fiscal poderá ser emitida pela SUTACO (caso o artesão seja do Estado de São Paulo);
• Quando elaborar um catálogo, além de criar o conceito para vender o produto, faz-se necessário colocar um texto bilíngue ao lado do preço da peça (em dólar ou a moeda correspondente ao país), o peso e a medida. Dessa maneira, o comprador poderá calcular quanto irá pagar pelo frete;
• Adequação do produto e seu planejamento: Verificar se o produto é competitivo. Qual o mercado abordado? Se cumpre os requisitos legais no exterior? Quais serão as modificações necessárias? Como será feito o marketing?;
• Para a formação de preços pesquise no site www.amcham.com.br, onde você irá ter base do valor de quanto custa o seu produto, se ele é competitivo ou não no mercado internacional. Não se esqueça dos fatores que influenciam como: os custos de produção, despesas de exportação, tarifas bancárias, embalagens e depois de todas as despesas gerais você coloca a margem de lucro;
• Qualquer dúvida na hora de planejar a sua exportação, basta fazer uma consulta pelo e-mail barreirastecnicas@inmetro.gov.br. O artesão poderá tirar todas suas dúvidas como as exigências técnicas de cada país, o que é exigido nas etiquetas de produtos têxteis; produto elétrico tem que conter o certificado de choque e contra incêndio etc. A melhor maneira é manter-se atualizado através do site www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas;
• Documentação mínima exigida no Brasil para a exportação é a Nota Fiscal, registro de exportação, contrato de câmbio e no país do comprador é a fatura comercial, conhecimento de embarque e o packing list;
• No processo de exportação a função da Receita Federal é promover a arrecadação dos tributos e a realização do controle aduaneiro. Participam de todo processo de desembaraço das cargas que chegam ou deixam o porto do Brasil, onde fiscalizam o cadastro, documentos e cargas dos importadores e exportadores (www.receita.fazenda.gov.br).
Fonte: SUTACO
TRABALHO X PROFISSÃO X ARTESÃO

Dia 1º de Maio é comemorado o dia do Trabalho e todos os profissionais regulamentados são reconhecidos pelos serviços que prestam à sociedade, seja ele médico, gari, professor, engenheiro, empregada doméstica, bombeiro, advogados e etc, porém o artesão ainda não tem sua profissão regulamentada e é visto como um “coitado”, é um “profissional” ilegal, visto que as leis trabalhistas não dispõem de mecanismos para que ele seja reconhecido pelo trabalho que faz e sendo assim não pode comemorar a passagem deste dia, mais deve cobrar das autoridades competentes, a começar pela Câmara de Vereadores de sua cidade um compromisso com esta classe trabalhadora que sofre com a marginalização, descriminação e desvalorização do trabalho ao qual se dedica com tanto prazer e amor.
O ARTESÃO NÃO MERECE SER RECONHECIDO PROFISSIONALMENTE?
E para mudar este cenário tão excludente o Deputado Eduardo Valverde/RO criou o Projeto de Lei 3926/04 que institui o Estatuto do Artesão e Regulamenta a profissão em todo Brasil, mas mesmo com tanto empenho por parte do Referido Deputado Federal este Projeto ainda passa por discussões para poder ser ou não aprovado e o que mais impressiona é a pouca atenção que os seus companheiros legisladores dão ao assunto e por parte da Bancada Paraibana na Câmara Federal, não tenho notícias de nenhum envolvimento já que venho acompanhando bem de perto todo este tramite e o mesmo acontece na esfera municipal e estadual e já quero aqui deixar a minha reivindicação em relação a este assunto:
“POLÍTICOS PARAIBANOS E CANDIDATOS AO PRÓXIMO PLEITO ELEITORAL TENHAM ATITUDE REAL EM PROL DA REGULAMENTAÇÃO DO PROJETO DE LEI 3926/04” como paraibana espero dos Senhores mais contribuição neste sentido.
Este é um ano eleitoral e nós envolvidos com o artesanato e cultura em geral não podemos ficar de braços cruzados, devemos cobrar mais empenho dos futuros vereadores e prefeitos em relação a nossa classe que tanto almeja por dias melhores, precisamos de políticas públicas que nos contemple de forma concreta para que possamos desenvolver o nosso trabalho com mais segurança, satisfação e alegria.Queremos ter o direito de sermos reconhecidos profissionalmente e ao fazermos um simples cadastro numa loja dizer com todas as letras qual é a nossa profissão Ex:

O crediarista da loja X pergunta: qual é a sua profissão?
O (a) Artesão (ã) responde: sou artesão.

Parece ser uma coisa simples, mais na realidade não é, o artesão não tem credibilidade perante o comércio, a sociedade e etc., pois como pode provar que exerce esta profissão e que tem como arcar com suas compras? Portanto Senhores Candidatos mostrem propostas concretas a esta classe de trabalhadores e ao ganharem cumpram o que prometera em campanha eleitoral e façam sua parte contribuindo com o Projeto de Lei do Deputado Eduardo Valverde/RO, pois a União Faz a Força.

Autoria de Christiane Guedes-Artes da Paraíba

www.artesdaparaiba.com.br